Nesta vida nada se supera
- tudo se esquece!
Não é de se pensar
que não se aborrece.
Tão mais só nos apetece
a des-habilidade de ignorar.
Ignorar com a mais profunda de nossas frivolidades.
Ignorar ao ponto d´ignorar-se a si mesmo.
Leve abnegação em que sejamos enfim tolos
- tolos que já não sofrem!
Pois veja o homem que tudo afronta.
Destemido seja, pois logo se encontra
a conspirar com seus piores medos
- cúmplice de seus maiores inimigos...
Esta poesia foi tirada do blogger "Vagabundos Iluminados"
(http://www.vagabundos-iluminados.blogspot.com/)