terça-feira, dezembro 13, 2016

sábado, dezembro 10, 2016

Eu adoro a ambivalência poética de uma cicatriz, que sempre passa duas mensagens:
- Aqui doeu. Aqui sarou.  (Louise Madeira)

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Poeminha sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mario Quintana