segunda-feira, dezembro 25, 2006

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Chapas de Viagem: E o mercador?

Em todas as histórias de gênios e lâmpadas mágicas, nunca prestamos atenção nos mercadores – aqueles que vendem a tal lâmpada maravilhosa... Sempre com trejeitos de vigarista e falando com mansuetude, o vendedor livra-se de seu objeto mágico. E é aí que não compreendo: o que leva esses homens a negociarem algo tão fantástico como um gênio que realiza desejos? A primeira ideia, seria de que não imaginavam o inestimável valor de uma velha e suja lâmpada. Mas já pensamos que talvez esses “distraídos” mercadores sejam mais espertos que parecem?... E concluem que a posse desse objeto extraordinário e seus incríveis poderes podem se tornar uma armadilha, e que a lâmpada maravilhosa que cremos possuir é que nos possui? Bem... Seja como for, não me importa tentar entender atitudes, porque esperteza ou não, quem não gostaria de realizar três desejos?...

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Eu nasci há 10 mil anos atrás

Refletindo sobre o nada, concluí: nasci na época errada. Acredito que as coisas aconteçam por uma razão maior portanto penso que exista um motivo maior para o meu nascimento na última parada para o fim do mundo, no modesto ano de 1988. Mas... Isso não me impede de imaginar que outras vidas poderia ter tido eu... (Nem de desejá-las!)
Comecemos pelo Velho Oeste: eu poderia ter sido pistoleira no bando de Billy the Kid ou amante de Jesse James! Na Grécia, seria discípula de Sócrates; no Egito, amiga de Cleópatra; em Roma, caso de César. E se fosse uma crédula proletária da Revolução Russa ou cangaceira de Lampião ou ainda ariana indignada na Alemanha de Hitler? Teria me divertido como namorada de Al Capone, passageira da Apollo 11, amiga de Frida Kahlo ou espiã da CIA. Lutaria na Revolução Francesa, ao lado de Che Guevara, contra toda e qualquer forma de ditadura! Seria plateia orgulhosa na Semana de Arte Moderna. Assistiria Marley e Seixas! Talvez fosse enfermeira da Cruz Vermelha em plena Grande Guerra. Entrevistasse Gandhi. “Fumasse um” com Chet Baker. Ah... Poderia ter sido hippie! Vibrado em Woodstock e me libertado ao som de Janis e Jimmi... Quem sabe John tivesse conhecido a mim antes de Yoko!
Quantas possibilidades! Racionais realistas dirão: Até parece! Eu como sonhadora convicta que sou, digo-lhes: Porque não? E não é uma pergunta.