segunda-feira, abril 30, 2007
sábado, abril 28, 2007
Viva a Liberdade!
Liberdade - Palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda! (Cecília Meireles)
domingo, abril 22, 2007
Dentro da noite veloz - Ferreira Gullar
"(...)
Ernesto Che Guevara
teu fim está perto
não basta estar certo
pra vencer a batalha
Ernesto Che Guevara
entrega-te à prisão
não basta ter razão
pra não morrer à bala
Ernesto Che Guevara
não estejas iludido
a bala entra em teu corpo
como em qualquer bandido
Ernesto Che Guevara
porque lutas ainda?
A batalha está finda
antes que o dia acabe
Ernesto Che Guevara
é chegada a tua hora
e o povo ignora
se por ele lutavas
(...)"
Ernesto Che Guevara
teu fim está perto
não basta estar certo
pra vencer a batalha
Ernesto Che Guevara
entrega-te à prisão
não basta ter razão
pra não morrer à bala
Ernesto Che Guevara
não estejas iludido
a bala entra em teu corpo
como em qualquer bandido
Ernesto Che Guevara
porque lutas ainda?
A batalha está finda
antes que o dia acabe
Ernesto Che Guevara
é chegada a tua hora
e o povo ignora
se por ele lutavas
(...)"
domingo, abril 15, 2007
Amores Possíveis

E se invés de escolher essa pessoa e suas probabilidades decidisse ficar com a outra e suas possibilidades? O que envolve as decisões amorosas? Que sentimentos consideramos ao optar por alguém? Em que consiste o paradoxo do amor? Diante dos amores possíveis, qual pergunta a fazer? E qual caminho seguir? E qual deles arriscar?
"O coração possui razões que a própria razão desconhece."
Blaise Pascal
sexta-feira, abril 06, 2007
Para a Páscoa
Tabacaria - Álvaro de Campos
(Come chocolates, pequena,
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
(Come chocolates, pequena,
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
domingo, março 25, 2007
Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança
domingo, março 04, 2007
Ainda no país do Carnaval...
Passamos o Carnaval, os amigos e eu, em nossa pequena cidade no interior do Rio de Janeiro. Carnaval esse que resume-se ao desfile de umas poucas e humildes escolas de samba do subúrbio e um pequenino trio elétrico, o qual só vai atrás quem já morreu... E tudo se concentra no point da cidade: uma tradicional praça – com palmeiras, coreto e chafariz – em que se localizam alguns quiosques e faz frente a uma avenida e um clube, clube esse que misteriosamente não promove mais eventos carnavalescos. Há pequenas festas organizadas por jovens conhecidos, com direito a bebida liberada e camisa personalizada. Enfim, isso é Carnaval...
Frases e comentários marcantes complementaram nossas peripécias carnavalescas. Deitados no terraço admirando a lua houve quem disse: “O céu se abriu para nós”. Outros, a beira do rio ouviram palavras românticas: “O céu... a lua... a luz negra...”
O álcool foi nosso conselheiro e ninguém foi de ninguém e todo mundo de todo mundo. Para alguns existiu exclusividade, mas só enquanto durou o Carnaval... Controverso feriado...!
Participamos de tudo isso – salvo algumas exceções – e embora desejamos arduamente viajar no próximo Carnaval, podemos dizer que nos divertimos. Na quarta-feira de cinzas, enquanto estávamos na “praça-point” deseeerta, escuuura e solitááários, fizemos um balanço de nosso feriado. Cada um com suas conclusões a respeito de si próprio, rimos e recorremos a filosofia de mesa de bar, tamanha repercussão psicológica teve esses dias para nós! Os saldos carnavalescos consistiram nos seguintes pensamentos: “às vezes algum prejuízo”, “as pessoas dizem que sim, mas a gente sabe que não”, “Game Over”, “nem o isqueiro tá querendo voltar”... Nota-se a profundidade verbal diante de experiências que desviaram alguns rumos, mas orientaram outros...
Concluindo, foi um Carnaval bastante movimentado para uma pacata cidade interiorana! Apesar de tudo isso, além de tudo isso, por tudo isso no próximo ano vamos pra Bahia!!!
Frases e comentários marcantes complementaram nossas peripécias carnavalescas. Deitados no terraço admirando a lua houve quem disse: “O céu se abriu para nós”. Outros, a beira do rio ouviram palavras românticas: “O céu... a lua... a luz negra...”
O álcool foi nosso conselheiro e ninguém foi de ninguém e todo mundo de todo mundo. Para alguns existiu exclusividade, mas só enquanto durou o Carnaval... Controverso feriado...!
Participamos de tudo isso – salvo algumas exceções – e embora desejamos arduamente viajar no próximo Carnaval, podemos dizer que nos divertimos. Na quarta-feira de cinzas, enquanto estávamos na “praça-point” deseeerta, escuuura e solitááários, fizemos um balanço de nosso feriado. Cada um com suas conclusões a respeito de si próprio, rimos e recorremos a filosofia de mesa de bar, tamanha repercussão psicológica teve esses dias para nós! Os saldos carnavalescos consistiram nos seguintes pensamentos: “às vezes algum prejuízo”, “as pessoas dizem que sim, mas a gente sabe que não”, “Game Over”, “nem o isqueiro tá querendo voltar”... Nota-se a profundidade verbal diante de experiências que desviaram alguns rumos, mas orientaram outros...
Concluindo, foi um Carnaval bastante movimentado para uma pacata cidade interiorana! Apesar de tudo isso, além de tudo isso, por tudo isso no próximo ano vamos pra Bahia!!!
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
A Infinitude Vazia

Sem começo, sem fim,
Sem passado, sem futuro.
Um clarão de luz circunda o mundo do espírito.
Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos, vazios e onipotentes.
O vazio é atravessado pelo brilho do coração celeste.
Lisa é a água do mar e a lua se espelha em sua superfície.
Apagam-se as nuvens no espaço azul; lúcidas, cintilam as montanhas.
A consciência se dissolve em contemplação.
Solitário, repousa o disco da lua.
Em "O Segredo da Flor de Ouro" de C. G. Jung e Richard Wilhelm
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Soneto de Carnaval - Vinícius de Moraes
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo
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