quinta-feira, fevereiro 15, 2007

A Infinitude Vazia


Sem começo, sem fim,

Sem passado, sem futuro.

Um clarão de luz circunda o mundo do espírito.

Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos, vazios e onipotentes.

O vazio é atravessado pelo brilho do coração celeste.

Lisa é a água do mar e a lua se espelha em sua superfície.

Apagam-se as nuvens no espaço azul; lúcidas, cintilam as montanhas.

A consciência se dissolve em contemplação.

Solitário, repousa o disco da lua.


Em "O Segredo da Flor de Ouro" de C. G. Jung e Richard Wilhelm