terça-feira, julho 31, 2012

Rompe-se o nó

Benilson Pereira no livro "A Cumplicidade do Beijo"

Este fuzil brutal
me queima as mãos
de lavrador
que só quer construir a paz.

Não vejo nenhum caminho
nesta América tão sagrada.

Hoje em terra distante
penso em meu povo
catando migalhas
por um sobreviver desesperado.

Eu aqui embrutecido
lutando pela propaganda
de um sistema idiota
que não levará a nada.

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