Notícia veiculada no último dia 6 de maio pelo portal G1 (http//:g1.globo.com)
"Fazendeiro acusado pela morte de Dorothy Stang é absolvido."
Missionária foi assassinada em fevereiro de 2005, em área rural do Pará. Em primeiro julgamento, réu havia sido condenado a 30 anos de prisão.
"O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária, foi absolvido após dois dias de julgamento (...) "Aqui não senta réu já condenado. Esse tribunal é livre e possui autonomia. Quem estiver descontente, que recorra à esfera maior", afirmou Eduardo Imbiriba, advogado do fazendeiro. (...) Já Rayfran das Neves Sales, réu confesso do crime, foi condenado a 28 anos de reclusão. (...) Marilda Cantal, defensora pública de Rayfran Sales, foi a primeira a se manifestar. Ela disse que o crime não foi por encomenda e que Rayfran só atirou na missionária por que se sentia pressionado por Dorothy e pelos colonos que a vítima apoiava. Segundo a advogada, Rayfran praticou um crime de natureza simples. (..)"
E por aí vai um tanto de declarações e argumentos absurdos! A questão é que o fazendeiro foi declarado mandante do crime pelos executores diretos e, está livre, graças a mais uma "ajustada" decisão da "justiça" brasileira.
Toda vez que um justo grita,
um carrasco vem calar.
Quem não presta fica vivo,
quem é bom, mandam matar .
(De O Justo, do Cancioneiro da Independência, de Cecília Meireles)