sábado, janeiro 21, 2017

sexta-feira, janeiro 20, 2017

Excerto

Excerto de Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.

(...) "Pois acontece com a liberdade o mesmo que com os alimentos sólidos e suculentos, ou os vinhos generosos, que alimentam e fortalecem os temperamentos robustos habituados a eles, mas que abatem, arruínam e embriagam os fracos e delicados não-afeitos a esse hábito. Os povos, uma vez acostumados a ter senhores, não conseguem mais viver sem eles." (...)

terça-feira, dezembro 13, 2016

sábado, dezembro 10, 2016

Eu adoro a ambivalência poética de uma cicatriz, que sempre passa duas mensagens:
- Aqui doeu. Aqui sarou.  (Louise Madeira)

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Poeminha sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mario Quintana

segunda-feira, novembro 21, 2016

domingo, novembro 20, 2016

O amor não é banal

Espalhe que o amor não é banal. E que, embora estejam distorcendo o sentido verdadeiro dele nos tempos modernos de hoje, ele existe. (M. Quintana)

quinta-feira, novembro 17, 2016

domingo, novembro 06, 2016

Os amargurados

É "natural" que aqueles que pouco beijam incomodem-se com aqueles que beijam. Os que não transem, irritem-se com os que assim o fazem. Que se sintam irreversivelmente putos com os que se alegram, uma vez que os mesmos são incapazes. É "natural" que uma maioria de infelizes persigam e coíbam os que fazem mais do que existir. É "natural" que os exploradores explorem mais ainda. Que os mentirosos aperfeiçoem suas mentiras. Que os ressentidos sintam-se sempre vítimas. Que os semeadores de discórdia sejam cruéis com sua própria consciência. E, por fim, que os fanáticos tornem-se mais e mais amargos ante um mundo tão plural em sua essência. O que não é absolutamente nada natural, e aqui sem aspas, é aceitarmos docilmente os mecanismos de repressão arquitetados por estes.

Autoria de Marcelo Rocha

domingo, outubro 30, 2016

"Depois de passar pela escuridão você descobre que a luz não está no fim do túnel, a luz está em você." (Cesar Mach)