terça-feira, dezembro 13, 2016
sábado, dezembro 10, 2016
quinta-feira, dezembro 01, 2016
Poeminha sentimental
O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
Mario Quintana
segunda-feira, novembro 21, 2016
domingo, novembro 20, 2016
O amor não é banal
Espalhe que o amor não é banal. E que, embora estejam distorcendo o sentido verdadeiro dele nos tempos modernos de hoje, ele existe. (M. Quintana)
quinta-feira, novembro 17, 2016
domingo, novembro 06, 2016
Os amargurados
É "natural" que aqueles que pouco beijam incomodem-se com aqueles que beijam. Os que não transem, irritem-se com os que assim o fazem. Que se sintam irreversivelmente putos com os que se alegram, uma vez que os mesmos são incapazes. É "natural" que uma maioria de infelizes persigam e coíbam os que fazem mais do que existir. É "natural" que os exploradores explorem mais ainda. Que os mentirosos aperfeiçoem suas mentiras. Que os ressentidos sintam-se sempre vítimas. Que os semeadores de discórdia sejam cruéis com sua própria consciência. E, por fim, que os fanáticos tornem-se mais e mais amargos ante um mundo tão plural em sua essência. O que não é absolutamente nada natural, e aqui sem aspas, é aceitarmos docilmente os mecanismos de repressão arquitetados por estes.
Autoria de Marcelo Rocha
domingo, outubro 30, 2016
segunda-feira, outubro 24, 2016
Nossa alma
Ninguém é obrigado a nos conhecer por dentro. Além disso, tem o que a gente é, a imagem que a gente passa e o que os outros concluem dela. Não quero que soe petulante o que vou dizer, mas nem faço muita questão que as pessoas me conheçam a fundo. Tem gente que não merece o nosso coração aberto. Certas pessoas não precisam conhecer nossa alma. Porque elas nem vão saber o que fazer com tanta informação. Clarissa Correa
domingo, outubro 23, 2016
Rousseau sobre os animais
Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devorados por você como recompensa de seus serviços.
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